Rio Grande do Norte é o estado do Nordeste com o menor número proporcional de acidentes fatais no trânsito. A conclusão é de um estudo elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O levantamento completo será apresentado no lançamento do “Ranking de Competitividade dos Estados 2024”, que está previsto para 21 de agosto. Os dados reafirmam a importância da campanha Maio Amarelo, iniciativa que tem o objetivo de reduzir o número de acidentes no trânsito.
De acordo com o levantamento do CLP, o Rio Grande do Norte contabilizou 11,8 mortes a cada 100 mil habitantes. O número fica bem abaixo da média nacional, que é de 20,9 a cada 100 mil habitantes. Outros seis estados do Nordeste também ficaram abaixo da média nacional: Ceará (15,9), Pernambuco (16,2), Bahia (17,2), Sergipe (18,3), Alagoas (18,4) e Maranhão (19,7).
“Nenhuma morte no trânsito é aceitável. Os municípios do Nordeste estão mostrando que o diálogo entre gestores públicos, empresas e a sociedade pode construir, em conjunto, soluções para uma mobilidade mais segura aos cidadãos. O resultado também é fruto de campanhas frequentes de conscientização da necessidade de respeito às leis de trânsito, com foco na preservação da vida”, afirma Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.
De modo geral, o Nordeste teve desempenho regular na análise de mortes no trânsito. A região reúne 26,9% da população brasileira, ao mesmo tempo em que apresenta 28,98% das mortes no trânsito no país.
A mortalidade nos transportes é divulgada anualmente pelo DataSUS e compõe um dos 99 indicadores do Ranking de Competitividade dos Estados, que será divulgado no dia 21 de agosto, em Brasília.
Confira a colocação dos estados no indicador de mortalidade dos transportes 2024:
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Ranking de Competitividade dos Estados 2024
Além de apresentar dados de mortalidade e morbidade no trânsito, o Ranking de Competitividade dos Estados 2024 faz uma análise ampla dos estados. O levantamento mapeia informações de 99 indicadores, distribuídos em dez pilares temáticos considerados fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.