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A decisão do ministro Floriano de Azevedo Marques, nomeado há um ano pelo presidente Lula, votou pela improcedência do recurso do PT e do PL que pedia a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A decisão veio após um longo e detalhado processo de análise que envolveu questões complexas de direito eleitoral e constitucional.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou nesta terça-feira (21) o julgamento que inocentou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
A decisão final ocorreu em meio a uma intensa ofensiva política e a um clima de otimismo de aliados do ex-juiz da Lava-Jato sobre a possibilidade de cassação. O caso de Moro teve uma tramitação relâmpago no TSE, e foi julgado menos de um mês após ter chegado à Corte.
Moro era acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. Os partidos alegavam que o hoje senador levou vantagens sobre seus concorrentes ao se declarar como pré-candidato à Presidência meses antes da campanha oficial e que teve gastos acima do permitido para quem disputou uma vaga ao Senado.
O político paranaense foi inocentado no mês passado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), mas as siglas recorreram ao TSE, que agora avaliou o caso, e o relator também o ‘inocentou’.
