O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que seria ótimo que as mudanças da reforma tributária já fossem implementadas no ano que vem, mas que é melhor que ela seja feita em seis anos do que não ocorrer. “Tudo que é difícil e complexo, o caminho é o gradualismo”, disse. “É melhor fazer de maneira gradual do que não fazer.”
O ministro disse que é um entusiasta da reforma tributária e destacou que, entre as inovações, ela trará aumento da transparência.
Alckmin afirmou que o sistema atual está lotado de “impostos invisíveis.” “Vai aparecer o quanto a carga tributária é alta no Brasil, vai ficar a mostra o quanto é elevada para o nível de desenvolvimento do nosso País”, disse.
O vice-presidente defendeu que a reforma vai trazer eficiência econômica, e enumerou que em 15 anos ela pode aumentar o PIB em 12%, o investimento em 20%, a exportação em 12% e a indústria em 17%.
Alckmin participou de seminário sobre a reforma tributária promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).