As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira (29), após Wall Street encerrar a última semana em tom positivo e à medida que ações de incorporadoras saltaram na China e em Hong Kong, em reação à notícia de que uma grande cidade chinesa eliminou restrições a compras de moradias.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,79%, a 3.113,04 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite teve ganho mais expressivo, de 2,31%, a 1.768,44 pontos. No setor imobiliário, a ação da China Vanke saltou 10%, atingindo o limite diário de valorização, e a do Poly Developments & Holdings Group avançou 7,4%, após notícia de que Chengdu, capital da província chinesa de Sichuan, não irá mais avaliar as qualificações de possíveis compradores de moradias.
Também reagindo à novidade de Chengdu, o Hang Seng registrou alta de 0,54% em Hong Kong, a 17.746,91 pontos, com destaque para incorporadoras como Country Garden Services (+11%), Longfor Group (+7,1%) e China Overseas Land & Investment (+4%).
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 1,17% em Seul, a 2.687,44 pontos, e o Taiex subiu 1,86% em Taiwan, a 20.495,52 pontos.
A bolsa de Tóquio não operou hoje em função de um feriado no Japão, mas o iene teve acentuadas flutuações ante o dólar durante a madrugada, primeiro renovando mínima em 34 anos e depois se recuperando fortemente em meio a rumores de intervenção do governo japonês no mercado cambial.
O apetite por risco na região asiática veio também após as bolsas de Nova York fecharem com ganhos generalizados na sexta-feira (26), em especial de ações de tecnologia, em meio ao entusiasmo com balanços trimestrais das big techs Alphabet e Microsoft.
Dados fracos do lucro industrial chinês, que sofreu queda anual de 3,5% em março, acabaram ficando em segundo plano.
Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul hoje, com a ajuda de ações dos setores imobiliário e financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,81% em Sydney, a 7.637,40 pontos.