O PL de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto já desembolsou segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, R$ 1,2 milhão com a contratação dos advogados responsáveis pela ação em que a sigla pede a cassação do mandato de Sergio Moro (União Brasil-PR) no Senado.
O montante foi dividido em três parcelas iguais de R$ 400 mil pagas a três advogados diferentes. São eles: Guilherme Ruiz Neto e os sócios Bruno Cristaldi e Marcelo Delmanto.
Segundo o contrato assinado pelo PL, caso os advogados tenham sucesso com a ação — ou seja, o mandato de Moro seja de fato cassado — o partido deverá pagar uma nova parcela de R$ 1,2 milhão aos advogados.
Multa
O contrato prevê ainda que, em caso de desistência da ação, o partido comandado por Valdemar Costa Neto também teria de pagar R$ 1,2 milhão aos escritórios contratados para cuidar da causa.
O valor da multa, inclusive, foi utilizado pelo presidente nacional do PL para negar o pedido de Bolsonaro para que a legenda não recorresse ao TSE, após o TRE do Paraná absolver Moro.
A propósito, os advogados contratos pelo PL devem protocolar na noite desta segunda-feira (22/4) um recurso ordinário no TSE contestando a decisão do TRE do Paraná.
Além do PL, o PT também ingressou com ação pedindo a cassação do ex-juiz da Lava Jato. Como se tratava do mesmo tema, as duas ações foram analisadas conjuntamente pelo TRE.