Quando o acidente que matou a um mês do pleito o candidato ao governo Clériston Andrade, em um acidente de helicóptero próximo do município de Caatiba, houve como em 2014 ocorreu com a perda de Eduardo Campos, uma forte comoção na Bahia.
Afinal, além de Clériston estavam no aparelho o candidato a vice-governador, Rogério Rego, deputados estaduais, federais e candidatos.
Segundo Zeca de Aphonso, do Curta do Poder, contava-se que Luís Eduardo Magalhães desistiu de viajar momentos antes do embarque. Antônio Carlos, então governador d Bahia no seu segundo mandato, procurou reagrupar sua corrente e escolher o substituto.
Tal era a comoção que foi nesse clima que o ACM teria dito que ele “elegeria até um poste”. Havia candidatos naturais e, um deles, era o então senador (biônico) Jutahy Magalhães, pai do deputado federal Jutahy Jr., e Ângelo Calmon de Sá, que comandava o Banco Econômico da Bahia.
ACM excluiu os dois. Numa conversa em Ondina, disse a um grupo – e um dos presentes contou a Zeca de Aphonso – que estava propenso a decidir “pela sua conveniência e não pela competência”.
Escolheu, então, João Durval Carneiro, que era seu secretário de Planejamento e Recursos Hídricos.