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Plano, válido até junho de 2028, enfatiza sustentabilidade, inclusão e aumento da produtividade na economia; iniciativa também visa a ajudar os produtores rurais a resistir aos impactos das mudanças climáticas.
O Grupo Banco Mundial anunciou uma nova parceria estratégica para o Brasil, válida de julho de 2024 a junho de 2028. O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, resume as prioridades da instituição.
“O objetivo geral da estratégia é ajudar o Brasil a construir uma economia mais produtiva, mais inclusiva e mais verde, incluindo na Amazônia e em outros biomas importantes, ao mesmo tempo que apoia, de forma sistemática, a governança institucional e a redução das disparidades raciais e de gênero”.
Melhorar o ambiente de negócios
O novo plano levará em consideração as ambições do setor privado brasileiro, como melhorar o ambiente de negócios do país e ajudar as empresas a se destacarem no cenário global.
Desenvolvida em articulação com o governo brasileiro e outras partes interessadas, a estratégia apoiará as prioridades de desenvolvimento do Brasil estabelecidas principalmente em dois documentos: o Plano Plurianual, PPA, 2024–2027 e o Plano de Transformação Ecológica.
A produtividade da economia é o principal gargalo de desenvolvimento do Brasil atualmente. Por isso, a estratégia discute formas de reduzir o custo de fazer negócios no país, expandir o acesso ao financiamento, impulsionar o capital humano, investir em infraestrutura e promover inovação.
No campo da sustentabilidade, serão apoiados projetos e políticas de expansão da matriz energética limpa do Brasil. O plano também visa a ajudar os produtores rurais a resistir aos impactos das mudanças climáticas, garantindo a segurança alimentar.
Mobilizar financiamento climático
A estratégia ainda busca impedir o desmatamento ilegal, ajudar as indústrias e as cidades a reduzir suas emissões de carbono, melhorar a gestão dos recursos naturais e mobilizar financiamento climático.
Para promover a inclusão, a estratégia apoiará políticas que ajudem os mais pobres a alcançar novas oportunidades econômicas, melhorando o acesso à educação de alta qualidade, saúde, água, saneamento e serviços digitais.
O novo plano foi elaborado em conjunto pelas instituições do Grupo Banco Mundial presentes no Brasil: o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, Bird; a International Finance Corporation, IFC, que atua com o setor privado; e a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos, Miga.
Durante o período da nova estratégia, a expectativa é que os empréstimos do BIRD atinjam uma média de US$ 2 bilhões ao ano. Espera-se que o financiamento da IFC exceda US$ 5 bilhões ao ano, incluindo recursos próprios e mobilização de recursos de terceiros. Finalmente, as garantias oferecidas pela Miga também devem aumentar.
