Exploração em campo de petróleo na Bahia está parada há um mês gerando prejuízo milionário

Responsável por mais da metade de toda a produção de gás natural da Bahia, o Campo de Manati, operado pela Petrobras, completou na última sexta-feira (19) um mês sem operar. E ainda não há previsão de retorno do seu funcionamento.

Em 18 de março, a estatal paralisou temporariamente as operações da plataforma, localizada na Bacia de Camamu, no sul do estado. O motivo de acordo com a coluna de Lauro Jardim, do O Globo, foi um teste que identificou problema no sistema de combate a incêndios da estrutura, uma exigência da ANP.

Questionada sobre a retomada da exploração, a Petrobras informa que está “mobilizando todos os recursos necessários” para que isso aconteça de “forma segura o mais breve possível”.

Previsão de data? Ainda segundo o colunista, é nenhuma, mesmo com o impacto do orçamento para os cofres baianos: a produção do campo é revertida em cerca de R$ 1 milhão por dia em impostos para o estado, municípios e a União.

Além de operadora, a empresa detém 35% do campo. O consórcio é formado também por Enauta (45%), GBS (10%) e Geopark (10%). Mas compete à Petrobras responder por ele e pela reposição do fornecimento de gás que, até aqui, vem sendo feita, diz a estatal, por meio de suas “diversas fontes”.