O PL está discutindo a possibilidade de fazer novas manifestações em outras capitais como Goiânia, Florianópolis, Rio de Janeiro e Manaus. Segundo a colunista Marcela Rahal da revista Veja, a avaliação de integrantes do partido e de aliados do ex-presidente é de que o evento na avenida Paulista, em São Paulo, foi um “sucesso”. Com isso, segundo relatos feitos à coluna, o capital político do capitão poderia fortalecer a direita no país.
Mesmo inelegível e com investigações em andamento, o ex-presidente conseguiu juntar uma multidão na capital paulista. Até ele teria se surpreendido, contou um aliado.
O que está sendo analisada é a periodicidade do evento. A ideia seria fazer um a cada mês, sempre em capitais de estados governados por aliados do ex-presidente para que “não tenha risco de infiltrados fazerem baderna”.
Outra ponderação ainda de acordo com Marcela Rahal, é sobre a relevância que o evento poderia perder caso tivesse uma frequência maior, embora exista uma expectativa muito otimista de que Bolsonaro conseguiria reunir multidões em outras regiões do país.
Temendo uma possibilidade de prisão preventiva e tentando evitar o confronto direto com o STF pelas investigações sobre a tentativa de golpe, a estratégia do ato do dia 25 de fevereiro foi segurar os ataques e manter um tom equilibrado nos discursos contra a Suprema Corte. O pastor Silas Malafaia chegou a citar nominalmente o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, mas sem agressões.
Difícil será manter os ânimos controlados nos próximos eventos, se existirem.