Nesta sexta-feira (1º), ocorre as eleições para a gestão 2024-2027 da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Para comandar a entidade municipalista nacional, a União dos Municípios da Bahia (UPB) acolhendo a ampla vontade dos gestores de municípios associados, decidiu apoiar a Chapa 2 – CNM com Renovação, que concorre tendo como presidente o mineiro Julvan Lacerda. A chapa conta também com a presença do presidente da UPB, prefeito Quinho de Belo Campo, como 1º vice-presidente.
A votação ocorre de forma online e para participar, os prefeitos e prefeitas de municípios filiados à confederação devem utilizar uma senha que está sendo enviada por email. Caso não recebam é necessário solicitar via o email: gabinete@cnm.org.br.
“Acreditamos na renovação. Nós conseguimos um feito inédito de registrar uma chapa de oposição para que nossas ações possam chegar a todo o Brasil. Na Bahia, conseguimos através de muita luta a desoneração da folha dos municípios, que aproximadamente 4 mil municípios ser beneficiados. Essa é uma conquista que a atual gestão da CNM não abraçou de início e hoje pode gerar uma economia de R$11 bilhões aos municípios brasileiros. Então, para ter uma entidade onde os prefeitos e prefeitas sejam mais ouvidos em suas demandas e que a atuação esteja afinada com a realidade de todos, não só de uma ou outra região, estamos apostando na liderança de Julvan como presidente. Peço o apoio dos colegas como voto na Chapa 2”, explica o presidente Quinho.
Além do presidente da UPB, a Bahia está representada na CHAPA 2 pela a prefeita de Wanderley, Fernanda Sá Teles, como 3ª Secretária; os prefeitos Léo de Gandu e Wekisley Teixeira de Encruzilhada, no conselho fiscal, e a prefeita de Ibirataia, Ana Cléia, como presidente do Movimento das Mulheres Municipalistas.
Caso a chapa seja eleita, esta será a maior participação baiana na CNM em todos os tempos. O Nordeste também está representado com diversos membros, numa busca por maior equilíbrio na representatividade das regiões do país. A entidade de representação política dos municípios brasileiros é comandada desde 1997 pelo atual presidente, o gaúcho Paulo Ziulkoski. A chapa de oposição argumenta que a CNM precisa ser oxigenada com alternância de poder e maior participação dos gestores.