O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estava segundo Fábio Zanini, da coluna Painel, de férias em 5 de julho de 2022 e por isso não participou da reunião ministerial ocorrida naquele dia com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) quando foi debatida, segundo o Supremo Tribunal Federal, a preparação para um golpe.
Bolsonaro, em determinado momento da reunião, pergunta se Campos Neto estava presente. Um assessor diz que não.
O chefe da autoridade monetária é frequentemente acusado de ser um “bolsonarista infiltrado” por dirigentes do PT, a começar da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann. A presença no encontro de teor golpista provavelmente contribuiria para elevar o tom dessas críticas.