O vice-governador do Rio de Janeiro, Thiago Pampolha, se filiou neste domingo ao MDB na sede do diretório nacional da sigla, em São Paulo. O evento reservado contou com a presença de quadros nacionais e fluminense da sigla, mas não foi registrada a presença do governador do Rio Cláudio Castro (PL). Segundo o colunista Lauro Jardim, do O Globo, a escolha da capital paulista para a solenidade foi para atender a um pedido de Castro, incomodado com o movimento do vice, por uma filiação sem tom festivo.
No começo de janeiro, Pampolha deixou o União Brasil, sigla pela qual se elegeu vice-governador, para ingressar no MDB a convite do presidente nacional da sigla, o deputado federal Baleia Rossi, e o governador do Pará, Helder Barbalho. Também participou do encontro o ex-ministro Moreira Franco. O ex-presidente Michel Temer foi convidado, mas não conseguiu ir devido a um conflito de agendas.
Entre os quadros estaduais do Rio, compareceram Leonardo Picciani, presidente da sigla no Rio, o secretário de Transportes Washington Reis, os deputados federais do MDB no estado — Otoni de Paula e Gutemberg Reis, irmão do secretário de Castro —, o deputado estadual Rosenverg Reis, também irmão de Washington e o presidente da Suderj, Renato de Paula. Ainda participou o prefeito de Paraty, Luciano Vidal.
O governador foi convidado para a solenidade diretamente pelo vice, mas não confirmou se iria ou não comparecer ao evento em São Paulo. De acordo com a assessoria do governo, Castro não tinha agendas públicas marcadas para este domingo. Questionada pelo jornal sobre o motivo da ausência, a equipe do governador não quis responder.
A saída de Pampolha do União Brasil foi marcada por dificuldades de diálogo com o presidente estadual da sigla, Antonio Rueda, e com o novo mandachuva informal do partido no Rio, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar. O deputado estadual almeja concorrer para governador em 2026, o que impediria que Pampolha se lançasse para o cargo pelo União Brasil.