No último dia 24, o avião militar russo que caiu, resultando na morte de 74 pessoas a bordo, incluindo 65 prisioneiros ucranianos, foi alegadamente derrubado por um míssil americano, de acordo com o presidente Vladimir Putin. Os prisioneiros ucranianos faziam parte de um plano de troca por detentos russos.
Apesar da afirmação de Putin, o Kremlin ainda não apresentou provas que confirmem essa versão, mas o líder russo já solicitou uma investigação internacional sobre a tragédia.
A queda do avião
De acordo com o comunicado do Ministério da Defesa da Rússia, a aeronave decolou da base militar de Chkalovsky, transportando os prisioneiros ucranianos capturados em combate, além de seis tripulantes e três membros do Ministério russo. O plano envolvia a troca dos prisioneiros ucranianos por detentos russos após o pouso. Um segundo avião II-76, que transportava outros 80 ucranianos capturados, seguia a mesma rota, mas foi desviado no meio do caminho.
O avião desapareceu dos radares russos por volta das 11h15 (horário local), desencadeando especulações sobre as circunstâncias da queda. No mesmo comunicado, o Ministério da Defesa russo confirmou o lançamento de um míssil Patriot americano, alegadamente disparado pela Ucrânia, que teria abatido o II-76 russo.