domingo 24 de novembro de 2024
Presidentes de Câmara e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco(PSD-MG) — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo
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quinta-feira 25 de janeiro de 2024 às 16:20h

Oposição levará a Pacheco e Lira plano de reação ao STF

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Deputados e senadores da oposição apresentarão ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) segundo a coluna de Bela Megale, uma lista com propostas de reação às operações policiais feitas com autorização pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A medida busca coibir a realização de buscas da Polícia Federal nas Casas Legislativas.

As demandas foram elaboradas na reunião feita em Brasília, nesta quarta-feira, com membros da oposição, após o deputado federal Carlos Jordy (Pl-RJ) ser alvo de uma ação policial. Com a deflagração de uma nova ação hoje contra outro parlamentar bolsonarista, o deputado Alexandre Ramagem (PP-RJ), os ânimos dos parlamentares se inflamaram, em especial contra Pacheco e Lira.

Integrantes da oposição relataram à colunista do O Globo, que, na reunião de ontem, discutiram dois cenários, um com a colaboração de Lira e Pacheco para enfrentar o Supremo e outro sem. Caso os presidentes da Câmara e Senado não façam gestos ao grupo, a ideia é fazer todos tipo de obstrução possível ao andamento das Casas.

Dois nomes do foram escalados para conversas com os presidentes das Casas, o senador Rogério Marinho (PL-RN) e o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

— O (ministro) Alexandre (de Moraes) não respeita o Legislativo como Poder. Isso é culpa do Congresso. O presidente do Congresso (Rodrigo Pacheco) é quem tem que liderar essas ações. O (Arthur) Lira tem que entrar nisso também. Os parlamentares estão se organizando para ir no Lira e no Rodrigo. Do jeito que está não pode, a situação é muito ruim. O Alexandre faz o que quer — disse à coluna o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Mais cedo, Valdemar fez críticas a Pacheco e o chamou de “frouxo” em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”. O presidente do Senado reagiu e disse, em nota:

“Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF.Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF”.

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