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A Polícia Federal (PF) concluiu segundo o portal Metrópoles, por volta das 9h30 desta quinta-feira (18), as buscas no gabinete do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).
Líder da oposição na Câmara dos Deputados, Jordy é alvo de investigações da nova fase da Operação Lesa Pátria, que apura a participação de financiadores e executores dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Ao longo da manhã, agentes da Polícia Federal fizeram uma varredura no gabinete de Jordy, que fica no Anexo III da Câmara dos Deputados. Os policiais isolaram todo o corredor que dá acesso ao gabinete.
As imagens captadas pelo portal Metrópoles mostram que os agentes saíram do gabinete com bolsas de material coletado na sala.
De acordo com as apurações da PF, Jordy teria passado mensagens com orientações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro para bolsonaristas do Rio de Janeiro.
A PF acredita que as mensagens podem ter servido como “atos preparatórios” para as manifestações antidemocráticas do ano passado.
Após a ação da PF em sua casa, Jordy usou suas redes sociais para chamar a operação de “piada” e reclamou que foi acordado com um “fuzil no rosto”.
“Estava dormindo com minha filha e esposa e fui acordado com fuzil no rosto pela PF. Os agentes até foram bem educados, diziam que estavam fazendo o trabalho deles”, afirmou.
O delegado Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, desmentiu o deputado. “Óbvio que é mentira. Entrada padrão para o caso, porta foi aberta por morador”, afirmou Rodrigues à coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles.
Esta é a 24ª fase da Operação Lesa Pátria, cujo objetivo é identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram os atos antidemocráticos entre outubro de 2022 e janeiro de 2023.
Nesta quinta, são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
