domingo 24 de novembro de 2024
Nicolás Maduro Foto: EFE/Prensa Miraflores
Home / Mundo / MUNDO / Maduro aumenta bônus complementares de salário sem ajuste desde 2022
terça-feira 16 de janeiro de 2024 às 06:06h

Maduro aumenta bônus complementares de salário sem ajuste desde 2022

MUNDO, NOTÍCIAS


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou, nesta última segunda-feira (15), um aumento para 100 dólares (R$ 487) das bonificações mensais que complementam a renda dos trabalhadores, sem elevar o salário-mínimo, que não chega a 4 dólares (R$ 20).

O último aumento do salário-mínimo foi decretado em 2022, quando equivalia a cerca de 30 dólares (R$ 146). No ano passado, Maduro criou essas bonificações que não impactam nas prestações sociais (férias pagas ou bônus), nem beneficiam os aposentados.

“Os 100 dólares [R$ 487] da renda mínima integral indexada serão 60 dólares [R$ 292] o bônus de guerra econômica, e 40 dólares [R$ 195] o Cestaticket [bônus de alimentação]”, anunciou durante a prestação de contas no Parlamento.

Os aumentos entrarão em vigor a partir de fevereiro, e não serão inclusivos para todos os trabalhadores. O bônus de alimentação é obrigatório por lei, mas o de “guerra econômica” apenas é recebido por quem está registrado no sistema de subsídios do governo.

Os funcionários públicos, que também protagonizaram protestos nesta segunda, exigem que os salários sejam dolarizados, no momento em que o custo da cesta básica supera os 500 dólares (R$ 2.437) por mês.

Especialistas sustentam que o governo não quis aumentar os salários como parte de uma política para reduzir a inflação que fechou 2023 em 189,8%, segundo cifras oficiais, um dado inferior aos 234% registrados no ano anterior e aos 686,4% de 2021, quando o país superou a hiperinflação.

O governo culpa as sanções internacionais pela crise. É “um esforço titânico que estamos fazendo” para esses aumentos, disse Maduro que prometeu mais aumentos no futuro.

Veja também

Rei da maior etnia de Angola visitará Salvador pela primeira vez

Soberano do maior grupo étnico da Angola, o Reino de Bailundo, o rei Tchongolola Tchongonga …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!