O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o Parlamento e nesta segunda-feira (15) e marcou eleições legislativas para 10 de março, após a renúncia do primeiro-ministro António Costa, envolvido em um escândalo de corrupção.
Costa, do Partido Socialista, pediu demissão em novembro de 2023, depois que o Ministério Público abriu uma investigação sobre sua participação em projetos de lítio e hidrogênio. O chefe de gabinete de Costa, Vítor Escária, e um empresário amigo dele, Diogo Lacerda Machado, foram presos em uma operação que fez 40 buscas, inclusive na residência oficial do premiê.
Rebelo de Sousa, do Partido Social Democrata, disse que a dissolução do Parlamento e a antecipação das eleições foram necessárias para garantir a estabilidade política do país.