Esta sexta-feira (12) marca os 14 anos de uma tragédia sem precedentes que devastou o Haiti. Era fim da tarde de uma quinta-feira, quando um terremoto de magnitude 7 na escala Richter envolveu a capital Porto Príncipe em uma imensa nuvem de poeira e deixou um rastro de destruição no país, que já era um dos mais pobres das Américas. A catástrofe matou mais de 200 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados.
O desastre causou grandes danos à cidade e a outras localidades do país, com milhares de edifícios destruídos, incluindo o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento e a sede da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH). As tropas brasileiras atuaram, por semanas, na busca por sobreviventes e na remoção de escombros e de corpos. Ainda ajudaram na distribuição de alimentos e outros insumos para a população haitiana.
O abalo sísmico de enormes proporções também marcou a história da Batalhão Brasileiro da MINUSTAH de forma profunda. No cumprimento do dever, 18 militares do Exército Brasileiro morreram. Outros quatro brasileiros também perderam a vida em consequência do desastre, entre eles a coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.
Os 18 heróis do Exército Brasileiro
– Coronel Emilio Carlos Torres dos Santos
– Coronel João Eliseu Souza Zanin
– Tenente-coronel Marcus Vinicius Macedo Cysneiros
– Major Francisco Adolfo Vianna Martins Filho
– Major Márcio Guimarães Martins
– 1º Tenente Bruno Ribeiro Mário (5° BIL)
– Subtenente Raniel Batista de Carmagos (37º BIL)
– 2º Sargento Davi Ramos de Lima (5° BIL)
– 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho (5° BIL)
– 3º Sargento Rodrigo de Souza Lima (5° BIL)
– Cabo Douglas Pedrotti Neckel (5° BIL)
– Cabo Washington Luiz de Souza Seraphin (5° BIL)
– Cabo Ari Dirceu Fernandes Júnior (2° BIL)
– Soldado Tiago Anaya Detimermani (5° BIL)
– Soldado Antonio José Anacleto (5° BIL)
– Soldado Felipe Gonçalves Julio (5° BIL)
– Soldado Rodrigo Augusto da Silva (5º BIL)
– Soldado Kleber da SIlva Santos (2º BIL)