Foram os sete anos de serviço na Amazônia que fizeram com que o então Sargento Gilson Debastiani voltasse ao Paraná com a ideia de estudar formas alternativas de fornecimento de energia elétrica. Como consequência desse interesse, ele iniciou um Mestrado em Energia na Agricultura em 2010.
Mas não foi só. Quase uma década depois, o militar prosseguiu em suas pesquisas, até concluir, em 2022, o Doutorado em Engenharia da Energia na Agricultura – uma área que já tem contribuído muito com as necessidades do próprio Exército de obter energia elétrica de forma sustentável. Para o agora Subtenente Debastiani, o aperfeiçoamento profissional é consequência de um compromisso com o esforço.
“Inicialmente, ninguém terá possibilidade de crescimento profissional enquanto estiver em sua zona de conforto. Fazer apenas o que aprendemos nas escolas militares e nas rotinas desempenhadas durante nossa carreira faz com que o trabalho que desempenhamos seja monótono e, na maioria das vezes, repetitivo e estressante. Mesmo sabendo que o caminho da qualificação e do aperfeiçoamento técnico exige muita dedicação, esforço, disciplina, comprometimento e sacrifícios, o reconhecimento dos superiores, pares e subordinados, bem como da comunidade científica nacional e internacional, compensa todas as abdicações realizadas no transcorrer dos cursos”.
Debastiani também ressalta a importância de procurar se desenvolver. “Além da valorização e reconhecimento pessoal, o principal benefício pessoal que visualizo é a possibilidade de aplicação do conhecimento acadêmico no local de trabalho. O conhecimento é o bem maior que temos e que ninguém poderá nos retirar. Quanto mais o utilizamos e o compartilhamos, mais este torna-se intrínseco a nossa rotina”.
O aprimoramento técnico-profissional é um valor militar. Saiba mais sobre os valores militares.