A possibilidade de Gleisi Hoffmann assumir um ministério no governo Lula já abriu disputa, de acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, pela sucessão dela na presidência nacional do PT.
Isso porque, segundo o estatuto da sigla, dirigentes da legenda devem se afastar de seus cargos na estrutura partidária, caso assumam um ministério no governo federal.
De acordo com lideranças petistas, há hoje pelo menos quatro nomes cotados para suceder Gleisi na presidência do PT, caso Lula decida nomeá-la como ministra. São eles:
- Márcio Macêdo, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência;
- Paulo Okamotto, presidente da Fundação Perseu Abramo, braço teórico do PT;
- Gleide Andrade, secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT;
- Humberto Costa (PE), senador e vice-presidente nacional do PT.
Troca-troca
No caso de Márcio Macêdo, a negociação pode envolver uma troca com Gleisi. Ou seja, ela assumiria a Secretaria-Geral da Presidência, enquanto ele seria alçado à presidência do PT.
Outro cenário avaliado seria Macêdo deixar o ministério para cuidar de sua pré-campanha à Prefeitura de Aracaju, sem assumir o comando nacional do partido.
Além da Secretaria-Geral da Presidência, Gleisi é cotada para os ministérios da Justiça ou do Planejamento, caso a atual titular da pasta, Simone Tebet (MDB), suceda Flávio Dino na Justiça.
O mais provável, segundo fontes do Palácio do Planalto, é que as mudanças só sejam feitas por Lula na reforma ministerial que o presidente planeja para janeiro de 2024.