Segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a expectativa do governo brasileiro é de que os sauditas possam realizar incremento dos investimentos no Brasil na ordem dos US$ 10 bilhões (R$ 49 bilhões) nos próximos anos, parte dos quais já vêm sendo direcionados de Riade a Brasília.
A aproximação com o mundo árabe é vista pelo governo como essencial, porque são países com recursos para investir em mais comércio e investimentos no Brasil, além de serem atores de grande importância geopolítica em questões envolvendo o Oriente Médio.
Em 2022, o comércio bilateral com os árabes foi de US$ 32 bilhões (R$ 157 bilhões) e, deste total, US$ 8 bilhões (quase R$ 40 bilhões) foram com a Arábia Saudita. Os países do Golfo Pérsico (Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) são mercados relevantes para as exportações brasileiras, com ênfase para produtos agrícolas e commodities minerais.