Rebaixado a ministro de Micro e Pequenas Empresas, há cinco meses, Márcio França ainda não conseguiu segundo a coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder, marcar com o presidente Lula da Silva (PT) um segundo despacho com o chefe desde a posse de 1º de janeiro. Ao contrário do “microministro”, como os petistas se referem a França, subordinados de segundo escalão batem ponto com frequência com Lula. Mesmo queimado, Jean Paul Prates (Petrobras) foi recebido 12 vezes no Planalto. Até o presidente argentino Alberto Fernandez conseguiu mais: foram quatro reuniões este ano.
Presidente do Sebrae, entidade de micro e pequenas empresas, Décio Lima esteve com Lula duas vezes, mais que o chefe Márcio França.
França joga bola fora desde o começo do ano. Anunciou bilhetes aéreos a R$200, uma piada, e embaçou a privatização do Porto de Santos.
Celso Amorim, que apesar de mandar no Itamaraty não é o ministro de fato, também teve mais reuniões privadas, oficialmente, quatro.
França obteve o único despacho quando ministro de Portos e Aeroportos. Após entrar desde na zona de rebaixamento, só vê Lula de longe, registra o colunista.