O governo liberou na semana passada as emendas impositivas para a bancada oposicionista, segundo o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD) revelou a Rodrigo Daniel Silva e Laisa Gama, do portal Metro1. Mas, segundo o site, a bancada da minoria nega e diz que vai manter a resistência a projetos governistas, como o do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Na semana passada, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) encaminhou uma proposta para AL-BA que aumenta o ICMS no estado de 19% para 20,5%. Para Adolfo Menezes, a liberação das emendas pode ajudar o governo a ter apoio da minoria nos projetos. “O governo pagou alguma coisa. Não está maravilhoso porque sempre vai ter algo. Mas o importante é que vai avançando, e a oposição é favorável a projetos que impactam o nosso estado”, afirmou ao Metro1.
Líder da oposição na AL-BA, Alan Sanches (União) negou que a oposição tenha recebido recursos do governo. “Ainda não liberou nada. Promessa tem desde o início do ano, mas nada foi efetivo”, salientou, em entrevista à reportagem.
O oposicionista Tiago Correia (PSDB) ressaltou que a bancada é contra o projeto do ICMS e vai obstruir a votação, prevista para esta terça-feira (7). “Ele [Jerônimo Rodrigues] executou o que está previsto no orçamento. Não foi nada além da emendas, que é o cumprimento do orçamento. A gente fica feliz e vê uma postura republicana do governador. Mas esse projeto [do ICMS] vai trazer sérios danos à economia. É um projeto malefício”, ressaltou.
O governista Zé Raimundo (PT) disse que a prioridade do governo é votar o ICMS. “A principal matéria é a questão das alíquotas do ICMS. [A discussão do IPVA para carros elétricos] vai depender um pouco das lideranças. O regimento é muito detalhista, então, na ordem do dia hoje está o ICMS. Outras matérias podem ser cotadas desde que haja acordos”, afirmou.