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quarta-feira 1 de novembro de 2023 às 19:47h

‘Gás para Empregar’ realiza primeira reunião pública para exposição de contribuições

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O Ministério de Minas e Energia promoveu, na última terça-feira (31) a primeira reunião pública do Grupo de Trabalho do Programa Gás para Empregar (GT-GE). O evento reuniu representantes de órgãos e entidades públicas e privadas para que os participantes pudessem apresentar soluções sobre os temas relacionados aos comitês 1 e 2, que tratam da disponibilidade do gás natural e acesso ao mercado.

A abertura contou com a presença do secretário Executivo do MME, Efraim Cruz, e do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes. Após a apresentação dos trabalhos realizados pelo grupo até agora, cada inscrito teve 10 minutos para enriquecer o debate com a apresentação de propostas.

“O setor de petróleo e gás desempenha um papel essencial para o crescimento dos setores produtivos, gerando renda, crescimento do PIB, empregos e aumento da arrecadação, o que permite a aplicação de recursos em políticas sociais”, disse o secretário Pietro Mendes.

Até o momento, o grupo de trabalho realizou 62 reuniões, envolvendo 138 pessoas e 13 órgãos e entidades públicas. Devido ao volume de trabalho, o GT-GE foi prorrogado por 120 dias, contados a partir do prazo em que se encerraria. A portaria assinada pelo ministro Alexandre Silveira para alongar o prazo levou em consideração a complexidade dos assuntos; a grande quantidade de reuniões que ainda são necessárias para o diagnóstico adequado; o recebimento de e análise das contribuições dessas reuniões públicas; a necessidade em obter e compilar os dados da Pesquisa de Demanda de Gás Natural, fundamentais para uma adequada formulação de política pública e planejamento setorial que só estará disponível em 2024; dentre outras necessidades do grupo.

De acordo com estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os investimentos em projetos de gasodutos, escoamento, unidades de processamento, transporte, fertilizantes nitrogenados e metanol tem potencial de gerar 436 mil empregos; atrair investimentos na ordem de R$ 94,6 bilhões; acrescer o PIB em quase 1% e aumentar a participação de royalties em R$ 9,3 bilhões entre 2027 e 2050.

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