O deputado federal Antonio Brito (PSD) rebateu os rumores de que estaria desistindo de ser candidato a prefeito de Salvador e garantiu que está no páreo. O cacique pessedista afirmou a Henrique Brinco, do jornal Tribuna da Bahia, que aguarda um parecer do Conselho Político a respeito do assunto.
“Cada partido tem a sua estratégia. O PSD de Otto Alencar e de Edvaldo Brito, decidiu através do seu diretório municipal, pela candidatura própria. A partir daí, foi escolhido o deputado mais votado, que sou eu, na capital. E, portanto, a nossa candidatura em Salvador está mantida. Fizemos três seminários, um sobre tributação, outro sobre mobilidade e outro sobre educação infantil. E no próximo estaremos fazendo outro sobre saúde e assistência social, encerrando o seminário. Evidente que fazemos parte do arco de alianças do governador Jerônimo, do ministro Rui Costa e do senador Jaques Wagner”, garantiu.
“Somos liderados na capital pelo senador Otto Alencar que, no momento certo, levará o nosso nome ao Conselho Político. A nossa candidatura é fruto de um debate na capital, de vereadores e vereadoras, e do partido. E depois da decisão do Conselho Político, o PSD levará a decisão para o seu diretório. E, então, tomar uma decisão, que deve ser em consonância com o Conselho Político. Até lá, a candidatura do deputado Antonio Brito está mantida”, emendou o deputado.
Questionado sobre os rumores a respeito da candidatura à Presidência da Câmara Federal, Antonio Brito afirma que o debate nacional não inviabiliza a campanha em Salvador. “A candidatura à Presidência da Câmara ocorrerá em fevereiro de 2025”, dispara.
“O nosso partido tem sinalizado o meu nome, mas no momento certo será discutido. É óbvio que o presidente Gilberto Kassab definiu que o nome da bancada do partido a ser colocado no momento certo, após consulta de outros partidos, e de diálogo com o presidente Arthur Lira e outras forças, será do deputado Antonio Brito. Mas isso será depois, no próximo ano. O debate atual é sobre a pré-candidatura em Salvador. Uma candidatura não inviabiliza a outra. Seguiremos a decisão do Conselho Político”, cravou.