A favorita até os 45 minutos do segundo tempo, a ex-deputada federal Margarete Coelho era o nome do PP e sobretudo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) segundo Cláudio Humberto, do Diário do Poder, para assumir a presidência da Caixa. Mas os aliados de Lira minaram a indicação. O presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara disputam e poder no partido. Com bom trânsito entre eles, circulava a versão de que Margarete atenderia mais ora ao senador, ora a Lira e aliados na Câmara. Naufragou aí, diz o colunista.
Margarete foi notada pelo Planalto em 2022, quando, deputada federal, propôs a “emenda Mercadante”, que liquidou a Lei das Estatais.
Lideranças do partido, dos dois lados, garantem que não há problema pessoal entre Lira e Ciro. A questão é o protagonismo dentro do PP.
Apesar de ter pedido votos para Jair Bolsonaro, a ex-deputada contava com apoio até no PT, como Marcelo Freixo, presidente da Embratur.
Com o descarte de Margarete, que fica na diretoria do Sebrae, a vaga na Caixa acabou com Carlos Vieira, ligado a Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)