As manifestações voltam a tomar as ruas dos países árabes. Os protestos pró-palestina também aconteceram no Reino Unido. Em Londres, milhares de pessoas agitaram bandeiras pedindo o fim dos bombardeiros de Israel na Faixa de Gaza.
Na Alemanha, essas marchas estão proibidas. Mesmo assim, algumas pessoas têm desafiado as ordens e há confrontos com policiais. Políticos do país dizem que, depois do holocausto, os alemães têm o dever de estar ao lado dos judeus.
A Europa segue em alerta. A França é o país que abriga mais muçulmanos e judeus de todo continente. Neste sábado, o Palácio de Versalhes foi esvaziado pela sexta vez.
Mesmo ao lado de Israel, os líderes europeus conduzem as negociações para um cessar-fogo e reforçam a necessidade de ajuda humanitária aos civis na faixa de Gaza. Na cúpula do Cairo, a ONU pediu todos os esforços para diminuir a escalada da violência.
O Secretário Geral das Nações Unidas Antônio Guterres que disse ser testemunha de “Uma catástrofe humanitária se desenrolando em tempo real”. E fez um apelo por um cessar-fogo imediato.
O Egito, primeira nação árabe a assinar um acordo de paz com Israel, em 1979, quer desempenhar um papel diplomático no conflito.