Hoje é dia de olhar para o céu (com os olhos protegidos!) para conferir um eclipse solar. O fenômeno de hoje é um eclipse anular ou anelar, já que a Lua se alinha entre o Sol e a Terra, porém com um diâmetro menor que o Sol, formando um anel de luz.
No universo automotivo, temos o exemplo de um modelo mais recente que não conseguiu “eclipsar” o anterior. Curiosamente, estamos falando do Mitsubishi Eclipse, modelo que nasceu como um cupê esportivo de sucesso, mas, posteriormente, teve seu nome transferido para (mais um) um SUV (qualquer), junto ao segundo nome “Cross” que quase ninguém pronuncia.
Mitsubishi Eclipse foi sonho de consumo no Brasil
O Mitsubishi Eclipse surgiu em 1989, quando teve sua carroceria mais bonita, com destaque para os faróis escamoteáveis e o conjunto de vidros que lembram uma carroceria targa. Infelizmente, com a reestilização de 1992, o modelos perdeu os faróis retráteis, mas continuou muito interessante. A versão que mais se destacou foi a GSX, que tinha motor 2.0 turbo com 195cv de potência. A transmissão trazia câmbio manual de cinco marchas e tração integral.
O modelo fez muito sucesso no Brasil, coincidindo com o período da abertura das importações de automóveis, que encheu nosso mercado de novidades. Ao lado do Jeep Grand Cherokee, o Mitsubishi Eclipse fez muito sucesso entre os artistas e jogadores de futebol. A segunda geração do modelo continuou sendo muito desejada por aqui, entre 1994 e 1999, diferente das duas gerações seguintes: a terceira foi produzida entre 1999 e 2005; enquanto a quarta foi até 2012.
Cupê cede o nome a um SUV
Após alguns ensaios em forma de conceitos, em 2017 a Mitsubishi lança o Eclipse Cross. O SUV de porte médio tinha como destaque o vidro traseiro dividido pelo prolongamentos das lanternas, bossa que causou polêmica e foi eliminada na reestilização. O modelo nunca fez sucesso!