A China vai refletir sobre a viabilidade de remover ou relaxar ainda mais as restrições à propriedade estrangeira para atrair mais investidores globais, anunciou o Ministério do Comércio nesta última quinta-feira (12).
Enquanto continua a reduzir sua lista negativa para investimentos estrangeiros, o país se esforçará para melhorar seu ambiente de negócios e atender melhor às empresas de fora, explicou o porta-voz da pasta, He Yadong, em uma coletiva de imprensa.
O país revisou sua lista negativa para investimentos estrangeiros por cinco anos consecutivos, com barreiras à propriedade estrangeira reduzidas em setores que incluem sementes, fabricação de automóveis, embarcações e aeronaves, títulos, bancos e seguros, lembrou o oficial.
De acordo com um relatório divulgado no mês passado pelo Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, a China manteve sua posição como o segundo maior receptor de investimento estrangeiro do mundo desde 2017 e continua sendo um dos destinos mais atraentes do planeta.
Em 2022, o uso real de investimento estrangeiro direto (IED) da China atingiu US$ 189,1 bilhões, marcando um aumento de 8% em relação ao ano anterior em uma base comparável. A participação do país no IED global aumentou de 8,2% em 2012 para 14,6% em 2022.