Os Estados Unidos devem parar de difamar a China e de interferir nos assuntos internos do país sob o pretexto dos direitos humanos, disse na última quarta-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
Foi relatado que, em 26 de setembro, o Departamento de Segurança Interna dos EUA anunciou que adicionou três empresas com sede na China a uma lista de entidades como resultado da aplicação do “trabalho forçado” relacionado a Xinjiang.
Em resposta, o porta-voz Wang Wenbin lembrou em uma coletiva de imprensa diária que a China deixou claro várias vezes que a alegação do “trabalho forçado” em Xinjiang não passa de uma enorme mentira propagada por pessoas contra o país para manchar sua imagem.
“É exatamente o oposto do fato de que os direitos e interesses de pessoas de todos os grupos étnicos em Xinjiang são efetivamente protegidos”, observou.
Wang apontou que os Estados Unidos usam essa mentira como base para aplicar a chamada “Lei de Prevenção do Trabalho Forçado Uigur”, colocar entidades chinesas na lista negra e conter mais empresas do país.
Essa medida visa, na verdade, minar a prosperidade e a estabilidade de Xinjiang e conter o desenvolvimento da China. Ela também rasga as regras do comércio internacional e a ordem do mercado, acrescentou.
“Pedimos aos Estados Unidos que parem imediatamente de difamar a China e de interferir nos assuntos internos da China sob o pretexto dos direitos humanos. Continuaremos a salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos e legais das empresas chinesas”, disse Wang.