O terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o Marrocos nesta última sexta-feira (8) foi o tremor mais forte a atingir a região central da nação norte-africana em mais de um século, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Ao menos 820 pessoas morreram e outras 670 ficaram feridas, segundo a emissora estatal Al-Aoula.
“Terremotos deste tamanho na região são incomuns, mas não inesperados. Desde 1900, não houve terremotos M6 (de magnitude 6) e maiores num raio de 500 km deste terremoto, e apenas nove terremotos M5 (magnitude 5) e maiores”, pontuou o órgão.
O epicentro do terremoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 km, a cerca de 72 km a nordeste de Marrakech, pouco depois das 23h, no horário local (19h de Brasília), de acordo com o serviço geológico dos EUA.
O órgão também diz que “o desastre é potencialmente generalizado”, observando que muitas pessoas na área residem em estruturas que são “altamente vulneráveis a tremores de terra”.
Resgate tem dificuldade e autoridade pede doação de sangue
As equipes de resgate no Marrocos estão tendo dificuldade para chegar às áreas mais afetadas pelo terremoto que atingiu o país, porque as estradas próximas estão danificadas e bloqueadas, informou a TV estatal Al Aoula.
Enquanto isso, o Centro de Transfusão de Sangue e Hematologia do Marrocos pediu à população que doe sangue para ajudar as vítimas.
Segundo o órgão, o número de feridos e o tipo de ferimentos significam que as bolsas de sangue serão necessárias o mais rápido possível.