A Confederação tem acompanhado a situação dos Municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Isso porque, na última segunda-feira (4) mais um ciclone extratropical deixou rastro de destruição e mortes nas localidades. Em Santa Catarina, quatro municípios registraram vendavais que passaram dos 100 km/h.
- Ao todo foram registrados até o momento no Rio Grande do Sul danos severos em 16 Municípios, ocasionando cinco mortes no Município de Rio Grande; danos humanos, ambientais, materiais, estruturais; deslizamentos
- de terra, alagamentos, inundações e enxurradas; prejuízos econômicos; destelhamento de casas e edificações; interrompimento de energia; suspensão de aulas; danificação e destruição do asfaltamento de rodovias,
- estradas, ruas e avenidas; queda de muros, árvores, postes de energia, entre outros; acúmulo de lixo e entulhos; danificação e destruição de edificações públicas e privadas.
Representante da área de Defesa Civil da CNM entrou em contato com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a qual informou que os Municípios de Emigrantes, Nova Bassano e Passo Fundo oficializaram a decretação de situação de emergência. Além disso, estão prestando auxílio aos Municípios afetados na realização do levantamento dos danos e prejuízos causados pelo ciclone.
Santa Catarina
O Estado de Santa Catarina registrou a morte de um homem no Município de Jupiá. O ciclone extratropical atingiu alguns Municípios catarinenses e causou vendavais que passaram dos 110 km/h. Outras três pessoas ficaram feridas após ocorrências envolvendo estragos causados em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte.
Este é o quinto ciclone extratropical que foi registrado no Brasil somente este ano, que afetou especialmente o estado do Rio Grande do Sul em menos de três meses, provocando a morte de 16 pessoas e afetou mais de 50 Municípios.
A CNM se mostra solidária aos Municípios gaúchos e catarinenses atingidos pelo ciclone e vem acompanhado os desastres decorrentes desse fenômeno adverso, da qual, destaca também algumas dicas importantes a serem seguidas por todos gestores que em situações de anormalidade necessitem solicitar recursos financeiros à União para execução de obras emergenciais de recuperação e reconstrução das áreas destruídas e danificadas pelas chuvas.
Nas ocorrências de desastres naturais solicite a integração dos três Entes nas ações e socorro e assistência humanitária.
Busque sempre o apoio técnico da União e do Estado na decretação e na avaliação dos danos e prejuízos causados por desastres naturais.
Solicite o reconhecimento de anormalidade diretamente à União.
Após o reconhecimento federal, oficialize diretamente à União a liberação de recursos financeiros para execução de obras emergenciais de defesa civil no município, peça apenas o apoio técnico do Estado no levantamento da documentação exigida pelo Sinpdec.
Quando muitas cidades de um Estado forem afetadas por um desastre natural, evite a inclusão de seu Município na decretação Estadual de anormalidade, já que nestes casos, os recursos liberados pela União ficam centralizados no Governo do Estado.