Ronaldinho Gaúcho sofrerá condução coercitiva e deve comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras para prestar depoimento às 10h de quinta-feira (31). Esta é a segunda ação policial adotada contra o esportista desde que ele se negou a depor à CPI nas duas datas marcadas anteriormente.
Na última sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de R10, no Rio de Janeiro, e recolheu o passaporte do ex-atacante, impedindo-o de deixar o Brasil até que preste depoimento à comissão. O intuito da CPI é ouvir o ex-atleta sobre os negócios da 18K Ronaldinho; grupo do qual é sócio junto ao irmão Assis Moreira, investigado por suposta fraude com criptomoedas.
O presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), garantiu no encerramento da sessão desta quarta-feira (30) que a condução coercitiva ocorrerá no início da manhã de quinta.
Ronaldinho Gaúcho na mira da CPI. O atacante Ronaldinho Gaúcho descumpriu as duas convocações feitas anteriormente pela Câmara dos Deputados e ainda não compareceu às sessões da CPI das Pirâmides Financeiras. O irmão dele e sócio, Roberto Assis Moreira, depôs à CPI sobre a atuação da 18K Ronaldinho na última quinta-feira (24).
Além de aprovar a convocação dos irmãos Assis e Ronaldinho, a comissão solicitou nesta quarta-feira (30) que as empresas Meta, responsável pelo Facebook e pelo Instagram, e Google terão que enviar à CPI os dados dos anúncios adquiridos pela 18K Ronaldinho.