O governo da Bahia encontrou uma solução rápida, diz Douglas Santana, do Bahia Econômica, para resolver o rompimento de contrato com o Consórcio Skyrail, que faria as obras do VLT do Subúrbio de Salvador. O governador Jerônimo Rodrigues chegou a prometer que a nova licitação seria publicada em setembro. De acordo com o site Gazeta Digital, do Mato Grosso, o secretário-chefe da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, confirmou que há uma negociação entre da gestão baiana com o Governo do Mato Grosso, para aquisição dos vagões do VLT mato-grossense.
As negociações estão sendo lideradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em parceria com as Cortes de contas dos dois estados e as respectivas Casas Civis. Na última sexta-feira (25), o TCU montou um grupo de trabalho com 11 representantes para iniciar as transações.
“Nós iniciamos essa negociação de uma possível compra de todo material rodante do VLT do Mato Grosso, porque temos interesse em construir o nosso modal aqui. E com o TCU no papel do Estado brasileiro, ajudando a solucionar tanto o problema lá em Mato Grosso, quanto aqui”, explicou Florence.
Florence afirmou que conhece a atual situação jurídica do VLT mato-grossense, que nunca chegou a ser utilizado, há mais de 10 anos, e que, por isso, o grupo de trabalho no TCU buscará uma solução plausível para todos.
“Ainda não sabemos se essa compra, se concretizando, se iremos depositar o valor para o Estado, ou em uma conta judicial, até que Mato Grosso resolva juridicamente com a empresa”, explica o secretário baiano.
Segundo a Gazeta Digital, o ministro do TCU, Bruno Dantas, definiu 30 dias para o grupo avaliar, apontar e articular opções de destinação dos equipamentos, com apresentação de relatório para avaliar cenários e adotar encaminhamentos convenientes. Os vagões e locomotivas foram adquiridos para a implantação do VLT que previa interligar Cuiabá e Várzea Grande durante os preparativos para a Copa do Mundo, em 2014.
Licitada por R$ 1,477 bilhão, a implantação do VLT teve início em 2012, mas apenas sete dos 22 km previstos foram construídos até a paralisação, cancelamento do certame e início de desconstrução das obras e iniciadas as obras do BRT (Bus rapid Transit).