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A falta de diálogo entre as equipes de Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcou a viagem do ex-presidente a Barretos, no interior do estado, informa a colunista Bela Megale, do O Globo.
Bolsonaro pegou dois voos comerciais até Ribeirão Preto (SP) e, de lá, foi de carro para Barretos. Já Tarcísio fez um percurso mais curto, saindo de São Paulo, em um avião privado.
O entorno de Bolsonaro não conversou diretamente com cerimonial do governador para combinar a viagem em conjunto e os dois se encontraram só em Barretos. O principal contato da equipe de Tarcísio buscado pelos assistentes de Bolsonaro tem sido o irmão de Michelle, Douglas Torres. Ele é assessor especial do governo Tarcísio, mas não atua diretamente nesse tipo de incumbência.
Outro fato que gerou insatisfação foram as agendas realizadas por Bolsonaro. Fora a Festa do Peão, os demais compromissos foram considerados “esvaziados” por auxiliares do ex-presidente.
Em seu discurso, Tarcísio fez afagos ao padrinho político e destacou que Bolsonaro “abriu todas as portas” e “foi muito importante” para ele. Membros do governo Tarcísio relataram que a viagem aconteceu separadamente por questão de logística.
