O ministro e presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, afirmou nesta última sexta-feira (25) que a atuação do tribunal nos PACs anteriores irá indicar o rumo nesta nova edição. Ele citou a criação de um comitê institucional, composto por auditores do TCU e servidores da Casa Civil, na época para acelerar a troca de informações.
“Todas as obras abandonadas que temos, há duas razões principais: falha de projeto ou do fluxo financeiro. Ora o projeto está mal feito, ora bem feito, mas o governo de plantão não aporta o recurso necessário”, emendou o ministro.
Dantas afirmou que para o novo PAC, além de estabelecer um ambiente de solução consensual para a solução de conflitos, o TCU tem reforçado seu papel pedagógico de acompanhar projetos e reforçou a equipe de fiscalização.
O objetivo, pontuou, é impedir que o TCU não seja um entrave. “Como nos últimos dez anos praticamente não tivemos obras públicas no Brasil, nós tivemos que alocar os auditores em outros setores. Agora é absolutamente normal que tenhamos um setor de acompanhamento de fiscalização de obras públicas reforçado.”
Dantas participou do Fórum Esfera 2023, no Guarujá, em São Paulo.