A sucessão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, já provoca segundo o colunista Guilherme Amado, movimentações nos partidos que integram sua base de apoio. Seu mandato termina apenas em fevereiro de 2025, daqui a mais de um ano.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, quer eleger o sucessor de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados. O candidato preferido pelo partido é o deputado baiano Antônio Brito, líder do PSD na Câmara.
Ao mesmo tempo, de acordo com Amado em sua coluna no Metrópoles, no Senado, Kassab já deixou claro a interlocutores que o PSD não abre mão de ter um candidato próprio. O cotado é o senador Otto Alencar e, como segunda opção, Ângelo Coronel, os dois também da Bahia.
O embate deve vir com o MDB que, com 11 senadores, apoiou Pacheco nas duas vezes que foi eleito presidente da Casa, e agora quer cobrar a dívida.
O favorito para se lançar candidato é Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, hoje líder da maioria no Senado. Ele já foi presidente da Casa duas vezes.
Tanto no MDB quanto no PSD, porém, há água para rolar debaixo da ponte. A chance de conciliação em torno de um único nome é altíssima, especialmente se o grupo de oposição, que hoje conta com 11 senadores do PL, lançar um adversário.