O ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta quinta-feira (24) em evento promovido pela Federação das Indústrias de São Paulo(FIESP), que o Programa de Aceleração do Crescimento “simboliza o retorno do respeito ao Pacto Federativo”.
De acordo com o ministro o ministro, o PAC é fruto do esforço e pensamento do presidente Lula, que determinou que todos os 27 governadores fossem ouvidos independente de questões políticas e partidárias. O petista lembrou que Lula escolheu pessoalmente o slogan do Governo Federal – União e Reconstrução-, para deixar claro que estas duas palavras são indispensáveis para o PAC dar certo e o Brasil voltar a crescer.
“Perguntam qual a grande diferença entre este Novo PAC e os anteriores? A grande diferença é que no PAC 1 e 2 o carro-chefe do investimento era investimento público; já o Novo PAC está elaborado para que carro-chefe do volume de investimento seja a parceira com o setor privado”, disse.
O petista destacou três grandes leilões de linhas de transmissão, o primeiro já realizado no final de junho (com cerca de 6.184 quilômetros de redes, em sete estados) e outros dois que acontecem em novembro deste ano e março de 2024. Foram priorizados na carteira de investimentos, projetos com “efeito multiplicador”, segundo Rui Costa.
“Em seu conjunto, as linhas devem somar um investimento de cerca de R$ 30 bilhões. Mas, além disso, destravam financiamentos que já estão com contrato, licenciados, prontos para iniciar, da ordem de R$ 150 bilhões”, indicou.
Segundo o ministro, “todo projeto que tiver capacidade para ser realizado por meio de concessão ou parceria público privada será realizada nestes moldes”.