A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou em sessão desta quarta-feira (23) a quebra dos sigilos bancários dos atores Cauã Reymond, Marcelo Tas e Tatá Werneck.
O requerimento protocolado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) na última quarta-feira (16) pedia a quebra dos sigilos dos artistas em função de contratos firmados entre eles e o grupo Atlas Quantum, investigado no âmbito da CPI por aplicar um golpe que usava criptomoedas como isca. Investidores online denunciam prejuízo de R$ 7 bilhões com o calote sofrido.
Cauã, Tas e Tatá estrelaram peças publicitárias da Atlas Quantum entre os anos de 2018 e 2019, e os parlamentares que integram a CPI querem identificar qual a relação dos três com o grupo de investimento e se eles foram pagos com participação na sociedade ou nos lucros.
A Atlas encerrou as atividades em agosto de 2019 e não quitou os compromissos firmados com os clientes. Bilynskyj pediu ainda à comissão que a quebra do sigilo seja estendida até dezembro daquele ano, para apontar se os atores receberam ou não valores após o calote protagonizado pela empresa.