Em reunião nesta terça-feira (22) a CPMI dos atos do 8 de janeiro, deve votar a quebra de sigilo bancário e telemático de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A pauta, no entanto, depende ainda de costuras a serem feitas com o presidente da comissão, deputado federal pela Bahia, Arthur Maia (União Brasil).
A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), defende também o pedido de quebras de sigilos telemáticos de Delgatti e de militares que teriam participado de reunião no Ministério da Defesa sobre as urnas eletrônicas.
Ela apresentou ainda um pedido para quebra dos sigilos telefônico e telemático do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Isso porque Delgatti disse, durante depoimento, ter participado de uma reunião na sede do partido, com o dirigente, sobre a vulnerabilidade das urnas.
No depoimento à CPI, na semana passada, Delgatti relatou ter participado de duas reuniões com integrantes do PL em Brasília, em agosto de 2022. Na manhã do dia 9, o hacker afirmou ter se encontrado com o presidente da sigla, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e familiares da parlamentar.