Na entrevista em que Jair Bolsonaro (PL) negou ter recebido dinheiro do tenente-coronel Mauro Cid pela venda do Rolex, o ex-presidente também foi questionado pelo Estadão se teme uma possível prisão preventiva.
“Se eu estiver ligando para alguém fazer isso ou aquilo. Se for flagrado, eu me disponho à Justiça. Eu quero clarear o mais rápido possível”, respondeu Bolsonaro.
Como mostramos, o ex-presidente evitou mencionar diretamente a investigação sobre as joias recebidas por ele na Presidência e depois vendidas ilegalmente nos Estados Unidos por seu ex-ajudante de ordens.
Ontem, em discurso na Assembleia Legislativa de Goiás, Bolsonaro lembrou que passou três meses nos EUA e afirmou que decidiu retornar ao Brasil “mesmo sabendo dos riscos que corre em solo brasileiro”.
A suposta venda ilegal das joias é alvo de investigações da Polícia Federal. O dinheiro obtido na negociação, segundo as investigações, seria destinado ao ex-presidente.