O presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi (União Brasil), acusa o governo do estado de dar “calote” nos professores, após o envio da proposta de pagamento da segunda parcela do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Para Azi, a gestão estadual está “insensível” diante das reivindicações dos docentes.
“O governo do estado novamente tenta dar um calote nos professores ao enviar ao Legislativo um PL que não prevê o pagamento de 100% dos precatórios do Fundef. Na proposta, o governo não incluiu o pagamento de juros e mora, o que é um direito dos profissionais da educação”, escreveu o parlamentar na plataforma X, antigo Twitter. “Mesmo diante de tanta mobilização dos professores, o governo demonstrou insensibilidade e não incluiu o valor integral”, completa.
O governo do estado novamente tenta dar um calote nos professores ao enviar ao Legislativo um PL que não prevê o pagamento de 100% dos precatórios do Fundef. Na proposta, o governo não incluiu o pagamento de juros e mora, o que é um direito dos profissionais da educação.
— Paulo Azi (@PauloAzi) August 16, 2023
O projeto de lei encaminhado à AL-BA, na última quarta-feira (16), prevê o recebimento de apenas 60% do montante correspondente à segunda parcela dos recursos que a União deve à Bahia. Já os professores pedem que sejam pagos integralmente o benefício com correção do juros e mora. Ainda na publicação, Azi enfatiza a profissão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e alega que “a categoria deveria ser valorizada para que a nossa educação possa avançar”.
“Muito me impressiona que um governador professor adote uma postura dessa com uma categoria que deveria ser valorizada para que a nossa educação possa avançar”, afirmou o parlamentar. “Contudo, infelizmente, o que ele faz é o contrário. Por causa de medidas como essa que a educação da Bahia está entre os últimos lugares no país”, conclui.