Líder do PHS na Câmara de Salvador, o vereador Téo Senna se mostrou contra a hipótese de o partido romper com o grupo do prefeito ACM Neto (DEM) e migrar para a base do governador Rui Costa (PT), como defendeu o presidente da sigla, Júnior Muniz.
“Em primeiro lugar, a gente tem que saber se o presidente tem credibilidade para continuar como presidente, já que há problemas jurídicos em relação a isso. E, depois, ele está falando por ele, porque eu, como líder do PHS, não fui comunicado de nada. Não houve essa conversa. Júnior precisa e deveria ouvir os vereadores, porque há um desacordo. Ele não combinou nada”, frisou o legislador.
Téo Senna fez questão de ressaltar que, independentemente da decisão do partido, ele vai permanecer na base de ACM Neto. Sobre a possibilidade de ser candidato a deputado estadual na eleição deste ano, o vereador afirmou que ainda avalia o cenário.
O humanista defendeu que o PHS integre a chapinha na proporcional, apesar de o Palácio Thomé de Souza querer que a legenda esteja em um chapão. “Sou a favor da chapinha. É melhor para o PHS. Queremos fazer, pelo menos, um deputado”, pontuou.
Por Rodrigo Daniel Silva