O depoimento da policial Marcela da Silva Morais Pinno, da Polícia Militar do Distrito Federal, será remarcado pela CPMI do 8 de janeiro. Ela seria ouvida na reunião desta quinta-feira (9), que foi cancelada após a morte de uma pessoa próxima à relatora Eliziane Gama. A senadora viajou às pressas para o Maranhão.
A convocação da policial foi aprovada, segundo Ramiro Brites, da Veja, como testemunha, em 3 de agosto, com requerimentos da própria Eliziane Gama, do senador Randolfe Rodrigues, e dos deputados Rubens Pereira, Rogério Correia e Duarte Junior.
“Pretende-se que as nossas atividades se iniciem com a dissecação dos fatos que norteiam duas importantes datas, consubstanciadas em oitivas e requerimentos de informações, a partir das quais se espera, como natural desdobramento, a investigação dos demais fatos”, justificou Eliziane Gama no documento enviado à Comissão.
Marcela Pinno foi arremessada da cúpula do Congresso Nacional, em uma altura de 3 metros. No chão, ela foi agredida por invasores da Praça dos Três Poderes com barras de ferro, que chegaram a quebrar o seu capacete. Pelo ato de bravura, ela foi promovida de soldado para cabo.
Originalmente, a CPMI ouviria nesta quinta o hacker Walter Delgatti, envolvido nos planos aloprados da deputada Carla Zambelli para boicotar as eleições presidenciais do ano passado. O depoimento de Delgatti foi adiado para 17 de agosto por motivos logísticos. Ele está preso por suspeita de invasão aos computadores do Conselho Nacional de Justiça.