A Presidência da República abriga seis dos sete militares que compartilharam segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, informações das viagens de Lula com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro, e com o tenente Osmar Crivelatti, atual assessor de Bolsonaro.
O colunista mostrou que Cid recebeu até março os e-mails do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula com detalhes de compromissos oficiais do presidente. Já Crivelatti, o braço-direito de Cid, foi abastecido com as mensagens até julho.
O suboficial Rogério Dias Souza, da Marinha, foi o único militar exonerado das funções na Presidência. Ele deixou o cargo no dia 26 de maio.
Continuam lotados na Presidência o segundo-tenente Luciano Santos da Silva, do Exército, o capitão Jorge Luiz de Magalhães, do Exército, o suboficial Alexandre Pires Moraes, da Marinha, o segundo-tenente Márcio Alex da Silva, do Exército, e a suboficial Dione Jefferson Freire, da Marinha.
O general Marcos Antônio Amaro, atual chefe do GSI, disse ao Metrópoles que uma investigação será aberta contra os militares. Ele afirmou que todos serão exonerados dos cargos.
O GSI também apura se competia aos militares excluir Cid e Crivelatti da lista de transmissão que recebia as informações das viagens presidenciais.