A Airbnb anunciou na última quinta-feira (4) que registrou um lucro líquido de US$ 650 milhões (mais de R$3 bilhões) no segundo trimestre deste ano, um aumento de 70% em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pelo aumento de reservas de aluguéis nas férias de verão do hemisfério Norte (inverno no Brasil).
Na divulgação do balanço, a empresa de San Francisco afirmou que as reservas cresceram 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
O balanço ainda aponta que as reservas aumentaram para 115,1 milhões no trimestre, ante 103,7 milhões no ano anterior. Os números são um terço a mais do que em 2019, antes da pandemia da covid-19.
O Airbnb tem recebido diversas reclamações, afirmando que as altas taxas de limpeza cobradas colocam os hotéis de aluguéis acessíveis no mesmo patamar dos mais caros. Para contornar este problema, a empresa alterou seu site para exibir as taxas antecipadamente ainda na comparação de preços.
Com a mudança, a expectativa era de que as tarifas médias pagas por noite registrassem uma queda considerável em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o balanço aponta que a diária média aumentou 1%, chegando a US$ 166.
O CEO da empresa, Brian Chesky, afirmou em uma teleconferência com analistas que o aumento em relação à taxa média do ano passado se deve às pessoas que reservam casas maiores.
O executivo ainda argumentou, em reunião com analistas, que o diferencial competitivo do Airbnb é que enquanto os hotéis estão aumentando os seus preços, ele está se esforçando para convencer os executivos a baixar suas taxas.
A gigante do aluguel aumentou recentemente seus esforços para oferecer mais quartos individuais dentro de casas e apartamentos como uma opção de baixo custo, visando conquistar os clientes mais jovens.