A produção total de petróleo e gás tocou os 4,324 milhões de barris de óleo equivalente por dia em junho, o maior nível histórico, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP).
Foram produzidos 3,367 milhões de barris de petróleo por dia (MMbbl/d) e 152,258 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d) de gás natural. O recorde anterior havia sido de 4,183 MMboe/d em fevereiro deste ano.
No petróleo, houve aumento de 5,2% na comparação com o mês anterior e de 19% em relação a junho de 2022, o maior volume de produção de petróleo já registrado. No gás natural, a produção aumentou 5,4% em relação a maio de 2023 e 14,6% na comparação com junho de 2022. Também foi o maior volume já registrado, superando o de outubro de 2022, quando foram produzidos 149 MMm3/d.
No pré-sal, a produção em junho foi de 3,243 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que corresponde a 75% da produção do país em 142 poços. Houve aumento de 1,5% em relação ao mês anterior e de 17,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em junho, o aproveitamento do gás natural foi de 97%. Foram disponibilizados ao mercado 55,40 milhões de m³/d e a queima foi de 4,58 milhões de m³/d. Houve aumento na queima de 10,7% em relação ao mês anterior e de 5,4% na comparação com junho de 2022.
No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 83,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,3% do total produzido. A produção teve origem em 6.305 poços, sendo 514 marítimos e 5.791 terrestres.
O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás em junho, registrando 790 mil bbl/d de petróleo e 37,78 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara na jazida compartilhada de Mero, com 177,029 mil bbl/d de petróleo e 11,35 milhões de m³/d de gás.