O avanço de 0,1% na produção industrial em junho ante maio foi resultado de expansão em sete dos 25 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior influência positiva veio de indústrias extrativas, cuja produção avançou 2,9% em junho na comparação com o mês anterior. Outras contribuições positivas vieram de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,9%), de produtos de borracha e de material plástico (1,2%) e de produtos de metal (1,2%).
Já entre as atividades em queda, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,0%) e máquinas e equipamentos (-4,5%) exerceram os principais impactos negativos para o índice da indústria em junho. A primeira atividade interrompeu quatro meses consecutivos de alta, período em que havia acumulado uma alta de 14,4% na produção.
Outros recuos notáveis em junho aconteceram nos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,9%), de couro, artigos para viagem e calçados (-6,8%), de outros equipamentos de transporte (-5,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,8%) e de produtos alimentícios (-0,2%).