O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Alexandre Freire turbinou segundo Tácio Lorran, do Estadão, o currículo com viagens e cursos feitos no exterior bancados com recursos públicos. Nomeado há apenas oito meses para o cargo, ele já recebeu R$ 279,4 mil em passagens, diárias e taxas de matrícula em cursos.
Nos primeiros seis meses deste ano, Freire esteve em nove cidades fora do Brasil, entre elas, Barcelona, Roma, Milão, Estocolmo, Miami, Lisboa, Tel-Aviv e Cidade do México. Nos locais, participa de cursos ou eventos em estadias que duram muito mais do que o período de suas agendas oficiais. A Anatel não exige comprovação das despesas. Os conselheiros recebem o dinheiro e podem usar livremente sem necessidade de apresentar nota fiscal.
Em nota, A Anatel afirmou que todas as viagens são de caráter institucional ou técnico e “respeitam limites anuais previamente aprovados no orçamento”. Leia mais abaixo.
Entre abril e maio, Alexandre Freire ficou nove dias na Itália. A agenda do conselheiro, contudo, se resumiu a três dias de trabalho. O que significa que ele recebeu por seis dias sem qualquer atividade no exterior.