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segunda-feira 24 de julho de 2023 às 09:06h

Flávio Dino e diretor da PF concedem entrevista sobre investigação do assassinato de Marielle Franco

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A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou nesta segunda-feira (24) reafirmar sua confiança na investigação sobre os supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) em 2018, no Rio. Anielle é irmã de Marielle.

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam nesta segunda o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel (veja perfil abaixo). Foi a primeira fase de uma operação deflagrada a partir da investigação federal sobre o caso.

“Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, escreveu Anielle.

Segundo a assessoria do Ministério da Igualdade Racial, Anielle estava em voo para a Colômbia na manhã desta segunda, em viagem oficial, e por isso não acompanha o desenrolar da operação em Brasília.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, dão entrevista sobre o caso ainda pela manhã, às 9h.

Ex-bombeiro preso

Suel foi condenado em 2021 a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações, mas cumpria a pena em regime aberto. O ex-bombeiro tinha sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II.

De acordo com o MPRJ, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do assassinato. Suel também teria ajudado a jogar o armamento no mar.

Suel foi preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, e seria levado para a sede da PF, na Zona Portuária.

O ex-bombeiro acompanhou a revista no imóvel feita por equipes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRJ. O coordenador do grupo especializado, Fábio Corrêa, acompanhou a ação.

Foram cumpridos ainda sete mandados de busca e apreensão no Grande Rio. A TV Globo apurou que um dos alvos é irmão de Ronnie Lessa, que será ouvido na sede da PF.

O nome da operação da Polícia Federal, Élpis, faz referência à deusa grega da esperança.

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